terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Por qual motivo você não é contratado por um escritório de advocacia?
O motivo de muitos não serem contratados é que os escritórios querem pessoas com experiência, mas experiência em que? Em teoria? Como adquirir experiência, se o estágio que deveria ter esse condão, já exige a bendita experiência?
Os escritório modelos das faculdades não comportam todos os alunos, os Órgãos Públicos, muito menos. Não há vagas, não há espaço para se adquirir experiência.
Cada vez mais surgem novos cursos de direito, o que vem abarrotando e sufocando o mercado.
Muitos fazem questão de frisar a sua preferência por certas faculdades.
A grande questão é? O conhecimento se mede pela faculdade? Ou só o status importa?
Quem faz uma faculdade de baixo status tem que lutar duas vezes mais, pois precisa provar que é tão capaz quanto qualquer outro de faculdade de alto status.
O conhecimento não deve ser medido apenas por onde você estudou, mas por seu comprometimento e desempenho.
Em tempos de mudança, a advocacia precisa se reinventar, precisa se adequar a novos precitos e o preconceito não cabe em uma entidade que visa defender um direito.
É como se disse: " faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço."
Como é que se pode defender um direito alheio quando nos bastidores se pratica o preconceito, preconceito étnico, preconceito contra condição social, afinal nem todos os estudantes de direito nascem em berço de ouro, nem todos podem pagar por um curso de inglês. Preconceito com esteriótipos de beleza, uma perfeição que não existe em um mundo imperfeito.
Está na hora de cobrarmos de nossa entidade de classe, mais apoio e menos omissão.
 Visitando a página da OAB/SP(http://www.oabsp.org.br/), coisa que faço diariamente, não vejo assuntos relacionados a fiscalização e punição para escritórios que promovem esse tipo de exclusão.
Se na seção da OAB de sua cidade tiver qualquer assunto relacionado, contra pra gente. Esse é um canal que visa a transparência. Da mesma forma convido a OAB a se pronunciar sobre o tema e nos dizer o que tem feito para acabar, para coibir tal prática.
Por hora é isso doutores.
Advocacia Inclusiva já.

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